quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Frase
Malachy McCourt
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
SP ganha 0800 para orientar pessoas com deficiência
O serviço tem como objetivo prestar esclarecimentos e informações relativas aos direitos e outros assuntos relacionados às pessoas com todos os tipos de deficiência via telefone e e-mail.
A Secretaria criou um número telefônico 0800, cujas letras no teclado telefônico correspondem às siglas da SEDPcD. O funcionamento será de segunda a sexta-feira, das 8h00 às 20h00 e aos sábados, das 8h00 às 14h00, e será realizado por atendentes com deficiência capacitados para a função.
Informações de Atendimento:
Tel: 08007733723
e-mail: coe.sedpcd@sp.gov.br
www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br
domingo, 28 de novembro de 2010
Tigelas
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Maria Regina relança Para ser feliz no amor
Serviço
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Mulheres sem homens
Mulheres sem homens
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
APL faz homenagem a Miguel Reale
Elas ocorrerão às 18h30 horas na sede do Largo do Arouche, 324, todas as quintas-feiras de novembro - 4, 11, 18 e 25 - e a primeira quinta-feira de dezembro - 2 de dezembro de 2010.
Falarão, pela ordem: Miguel Reale Júnior, Ebe Reale, Cláudio De Cicco, Celso Lafer, Ada Pellegrini Grinover e José Pastore. O contexto equivale a um Curso de Extensão de 20 horas de duração.
Os que comparecerem a 4 conferências receberão um certificado expedido pela Academia Paulista de Letras.
Inscrição pelo e-mail acadsp@terra.com.br
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Frase
Padre Antônio Vieira
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Fazeres do Brasil
Foram selecionadas as cidades de Rio Branco (AC), Manaus (AM), Belém (PA), Mata de São João (BA), Nova Olinda e Juazeiro do Norte (CE), Parnaíba (PI), Bezerros (PE), Caicó (RN), Aracaju (SE), Cuiabá (MT), Brasília (DF), Paraty (RJ), Tiradentes (MG), Bananal (SP) e Pomerode (SC). O projeto é desenvolvido pelo Ministério do Turismo (MTur) em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e executado pelo Instituto Cultural e Educacional do Paraguaçu (INCEP).
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
43 Anos de Crônicas do P. Preto
Lygia na APL
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Zero faz 35 anos
O evento tinha como objetivo celebrar a edição especial que a Global Editora preparou a partir de um projeto gráfico inovador, assinado pelos designers gráficos Eduardo Okuno e Mauricio Negro. Nesta edição, o leitor pode conferir as capas de todas as edições publicadas no Brasil e no exterior e cem páginas com o making off da obra.
O livro é, segundo a crítica, a obra que melhor descreve o que foram os anos de chumbo no Brasil. Sua primeira edição foi publicada na Itália em 1974 e somente um ano depois veio a ser lançada no Brasil. Em julho de 1976, recebeu da Fundação Cultural do Distrito Federal o prêmio de Melhor Ficção, e, no dia 20 de novembro, foi censurado pelo Ministério da Justiça. Sua venda foi proibida em todo o território nacional e liberado apenas em 1979.
Na época da ditadura ou nos "anos de chumbo", como preferem alguns, Loyola era secretário gráfico do jornal Última Hora. Naquela época, os censores instalados nas redações vetavam muitas de suas matérias, e as que não passavam iam parar numa gaveta. Com o passar do tempo, essas inúmeras matérias, mais de 4 mil páginas, acabaram se tornando o embrião do Zero. "Passei um bom tempo selecionando o material, algumas coisas eu descartava, outras eu acrescentava com alguma informação a mais, e assim foi nascendo o Zero”, explica Loyola.
Esta edição comemorativa do Zero custa R$ 65 e está distribuída em todo o Brasil.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Herz fala sobre o livro eletrônico na APL
Levará ipads para que as pessoas sintam como funciona o e-livro e dissertará sobre o futuro do livro. A sessão é aberta a todos os interessados.
domingo, 12 de setembro de 2010
Exposição sobre Revolução de 1924 na internet
sobre a Revolução de 1924, conflito marcante na história brasileira.
Entre os documentos que serviram de base para esta exposição estão processos criminais instaurados contra os rebeldes após a Revolução de 1924 e cartas dos líderes deste movimento, além de jornais e revistas da época. Esse evento histórico é contado em 9 “salas” repletas de textos e ilustrações.
Esta exposição também oferece 15 atividades pedagógicas que podem ser aproveitadas pelos professores em sala de aula, pois possibilita utilizar fontes históricas para debater este tema com seus alunos.
Acesse:
http://www.arquivoestado.sp.gov.br/exposicao_revolucao
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Todos para o xilindró
Consta que os moradores das adjacências do largo do Theatro assistiram a um espetáculo o mais irrisório que um bêbado pode oferecer. Mantive a grafia da época.
"Trata-se do indivíduo Euclides de Oliveira que fortemente enfluenciado pelas libações alcoólicas, divertia-se saltando e rolando pelas ruas da cidade, atrahindo com as suas palhaçadas a attenção de todos os transeuntes e de uma leva de garotinhos que o apupavam em fartas gargalhadas.
Nas proximidades da ponte da rua Major Prado estacionavam-se duas carroças. Em uma dellas, tiradas por cinco burros, o embriagado metteu-se por entre os animaes, confundindo-se com os mesmos e embrullhando-se nas correntes. O conductor que até então permanecia em uma venda próxima, ao ver a iminência de seus animais dispararem e o perigo que corria o inconsciente individuo, exasperou-se e com pragas e phrases coléricas desvencilhou-o das correntes.
Em outra carroça Euclides, possuidor de rara agilidade e de algum exercício eqüestre, firmou um salto formidável, alçando-se por cima dos animaes e cahindo redondamente sentado dentro do vehiculo, com riscos de sérias avarias em suas faculdades. Nesta altura alguém, das muitas pessoas que presenciavam as proezas do bêbado, mais receoso de qualquer excesso por parte do mesmo, telephonou a cadea solicitando duas praças.
A nota duplamente cômica do fato, verificou-se aqui: um dos soldados que compareceram ao chamado achava-se mais bêbado que Euclides e lá se foram, apoiados um no outro, soldado e preso, cambaleando rua acima, apenas auxiliado pelo segundo militar que com difficuldade os conduziu à cadea.
Ali, o digno alferes commandante, parodiando trechos do Conde de Luxemburgo, entoou:
Vamos já pra o xadrez. Todos os três, todos os três. E foram."
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Giovanni Filippi lança CD AUM
O CD Aum reúne rock and roll, pop e baladas, contou com arranjos de Carlos Francischini e tem participação de músicos consagrados, como Dante D'Alonso (sanfona em Pra Quem Amou); Arquimedes Ferreira (Sax em Torre de Babel); Manoel Sabatino Júnior (violão em Chove), Edis Brichesi (guitarra em Festivais), Antonio Barbosa (teclado em Perdidos no Olhar), Ademir Bento (discurso em Cigana).
Disponibilizamos, graças a ajuda da Magê (livrariaeletronica.blogspot.com), as músicas para os leitores conhecerem as composições de Filippi. Para fazer o download, basta clicar sobre os nomes das músicas.
Aqui, também, o endereço do blog do Giovanni: www.giovannifilippiaum.blogspot.com
Ao amigo Giovanni, sucesso.
1 - Água Viva
2 - Torre de Babel
3 - Pra Quem Amou
4 - Perdidos no Olhar
5 - Não Quero Mais Você
6 - Flecha do Tempo
7 - Festivais
8 - Debaixo do Sol
9 - Crianças
10 - Cigana
11 -Chove
12 - Aum
13 - Anjos
14 - Vil Metal
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Site de prevenção do câncer bucal
No Brasil, a estimativa 2010 é de 10.380 novos casos de homens com câncer bucal e 3.780 mulheres. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), trata-se da 5ª doença cancerígena que mais afeta os homens e a 8ª entre as mulheres.
Site educacional de prevenção do câncer bucal: www.cancerbucal.unifesp.br/autoexamebucal.html
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Frase
C. Northcote Parkinson
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Pesquisa revela que população confia mais nas Forças Armadas
A sondagem procurou saber como estava a popularidade do Judiciário frente a outras instituições e constatou que a sua posição não é confortável. Com apenas 33% das respostas, o Judiciário ganha apenas do Congresso Nacional (28%) e dos partidos políticos, quando se pergunta se os entrevistados confiam ou não nas instituições.
As outras respostas foram: grandes empresas (54%), Governo Federal (43%), emissoras de TV (42%), imprensa escrita (41%), Polícia (38%) e Igreja Católica (34%).
quinta-feira, 29 de julho de 2010
O Jahú em 1900
Frase
José de Alencar
terça-feira, 20 de julho de 2010
Moleque Indigesto
Eta, moleque bamba!
Pega a cabrocha
Pisca o olho e cai no samba
Esse moleque, sabe ser bom
Faz o "footing", lá no Leblon
Bebe, joga, fuma Yolanda
Toca trombone na banda
Esse moleque, é de encomenda
Já foi vaqueiro numa fazenda
Pega, pega, como ninguém
Aquelas vacas de cem
Esse moleque, é bom rapaz
Tem um defeito, come demais
Come! Come! Não deixa resto
Oh! Que moleque indigesto!
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Ventania
Aqueci-me na churrasqueira. Vez em quando me arrisco também a assar as carnes ao calor da brasa. Churrascada estritamente familiar. Léa, já sem a tipóia, preparou gostoso vinagrete, temperou as coxinhas das asas de frango, que foram para a grelha. Botei no espeto os corações, a linguiça, o miolo de alcatra. A picanha deixamos para queimar outro dia.
Fui provando um tanto de tudo, de modo a ver se estava no ponto. Ao servir, já estava empachado, mas acompanhei. Eita! Ao depois veio a caipirinha, que a cachaça na ventaneira só faz bem ao corpo e torna o mundo mais interessante. Trini Lopes, Léa e Maria Eugênia cantam Quiçás, quiçás, quiçás.
Momentos como esse fazem a aventura de existir valer a pena, apesar do caos, dos políticos, da violência, da carestia, da falta de cortesia, dos reveses. É na cumplicidade, na simplicidade, na desafetação que as coisas acontecem.
Dissabores vêm e vão com o vento. Há um ditado que reputo chulo, mas muito pertinente e que transcrevo, com o perdão dos puritanos. "Se a vida lhe der as costas, passe a mão na bunda dela." O negócio é aproveitar, porque a dita cuja é uma só.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Passar roupas é uma ciência
De primeiro parece simples. É só esticar a peça na tábua de passar e deixar o ferro fazer o resto, com um impulsinho do braço. Empiricamente descobri que a coisa não é bem assim.
Um acidente doméstico da consorte levou-me à lavanderia, de forma a ajudar nos afazeres. Léa sofreu uma queda e fraturou o cotovelo esquerdo, que precisa ficar imobilizado três semanas. Achei mais que justo dar uma força, especialmente pelo fato de ter coincidido com minhas férias.
Em meu primeiro dia na lavanderia, consegui passar alguns lenços e guardanapos sem problema. Os lençóis me deixaram um pouco atrapalhado, com uma ponta de irritação a emergir e sombrear meu ânimo solidário e participativo.
No segundo dia, ao arriscar outras peças, foi um desastre. Queimei a capa de uma almofada, provoquei um furo em minha própria calça jeans, tostei a parte superior de uma camisa social e desliguei o ferro antes que sobreviesse coisa pior.
Fui desabafar com a Léa, meio choramingueiro, sob o argumento de que não tinha mesmo jeito para essas coisas, digamos assim, mais afeiçoadas ao cotidiano feminino. Sou de uma geração que ouviu dos pais que cozinha não era lugar de homem e outras máximas do gênero. Lavanderia, então, era um espaço que em minha infância e juventude só conhecia de longe, quando ia chamar a Rita para dar algum recado.
Mas Léa é persuasiva e argumentos eivados por machismo não costumam funcionar em casa, de forma que retornei a ação, mas minhas tentativas não foram muito frutíferas. Quando passava a parte interna da camisa, onde ficam os botões e as casas, amassava outra parte. Aquela região camisal que fica logo abaixo do colarinho é terrível.
Em vários momentos pensei em arremessar aquela instrumento contra a parede e sentar-me junto ao Otto, nosso cão, para derramar-me em lágrimas, mas me contive. Mangas e punhos também me tiraram do sério: deslizava o ferro dum lado e inadvertidamente vincava o outro.
Rendo-me. Passar roupa é uma verdadeira arte e nossas mães, tias, esposas, funcionárias merecem a mais alta consideração e respeito. Esse conjunto de conhecimentos adquiridos, historicamente acumulados, que as mulheres tentam transmitir a lorpas como eu, é uma ciência e seu domínio é para poucos.
sábado, 10 de julho de 2010
Registros da posse
No coquetel, as presenças indispensáveis de Léa e Maria Eugênia, ladeando o escritor e primo José Thomaz Nabuco de Araújo Filho
Academia Jahuense de Letras
ADÔNIS MUSITANO PIRÁGINE - MACHADO DE ASSIS
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Academia Jahuense de Letras empossa membros
A Academia Jahuense de Letras dá posse hoje aos seus 21 acadêmicos, depois de quase um ano de sua fundação, no dia 16 de agosto de 2009. Os nomes dos membros e seus respectivos patronos serão apresentados em solenidade na escola estadual Caetano Lourenço de Camargo, às 20h.
Entre os acadêmicos está o prefeito Osvaldo Franceschi Junior e escritores como Adão Levorato, Dirceu Barbosa e o jornalista do Comércio José Renato de Almeida Prado. A cadeira número 1 da sociedade jauense foi destinada ao criador e primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), Machado de Assis.
Também são patronos a escritora Hilda Hilst, o filósofo Bento Prado de Almeida Ferraz Junior e o fundador do Comércio, Álvaro Floret e Silva (veja quadro). Vários imortais, aliás, foram colaboradores do jornal, como José Raphael Toscano, Alcides Bernardi e Gerson Mendonça.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
UBE na Bienal do Livro
A UBE promoverá dois eventos na Bienal do Livro, no Auditório Monteiro Lobato, das 18 às 20:30 horas.
No dia 16 de agosto será realizada a palestra Sexo, Amor e Alma: Direito e Liberdade, que será proferida por Renata Pallottini, com apresentação e mediação de Raquel Naveira.
No dia 18 de agosto acontecerá o evento Erotismo e Poesia. A jornalista Mariza Baur entrevistará o escritor Cláudio Willer.
domingo, 27 de junho de 2010
Vuvuzela
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Copa do Mundo
Frente à minha costumeira e aparvalhada expressão de indagação, respondeu sentir que a competição havia perdido parte de seu brilho. Nem mesmo os torcedores pareciam envolvidos como de hábito. Tudo muito chocho.
Verdade. O próprio tetracampeão Mário Jorge Lobo Zagallo, com a experiência de seis Copas do Mundo na cacunda, declarou não estar gostando do futebol exibido pelas seleções no Mundial da África do Sul. "O nível técnico está muito baixo. É uma das piores (Copas) da história, pelo menos, que eu tenha visto", disse.
É, está esquisita mesmo. Suíça vence a Espanha, Itália eliminada, Japão jogando bonito, Inglaterra, França e Alemanha decepcionando, Brasil é uma incógnita e por aí vai. O que conta, até agora, é a vuvuzela.
Não entendo muito de futebol. Procuro manter-me minimamente informado sobre alguns times por obrigação profissional, mas quando se trata de Copa do Mundo sempre acompanhei, sem fanatismo ou paixão futebolistica. O Mundial, para mim, está associado a alegria e confraternização.
A primeira Copa da qual me recordo foi a de 1970, disputada no México. Contava apenas seis anos e sou sincero em dizer que não ficou registrado em minha memória alguma partida em particular. O que marcou mesmo foi o entusiasmo, a vibração, a emoção de meu pai a cada gol, a cada vitória ou frente a uma jogada sensacional.
Não me recordo de nada mais gratificante, a uma criança daquela idade, que ver o pai vibrando, gritando o gol, festejando, soltando rojões. Em minha cabeça, a premissa era a seguinte: a Copa traz alegria ao pai, então é boa.
Quando a Seleção chegava à pequena área ou marcava algum gol, sequer perdia meu tempo em olhar para a tela de nossa velha Phillips, imagem em preto e branco. Meus olhos estavam ligados no pai, em como sua expressão passava de apreensiva a esfuziante, nos pulos de alegria que dava. Sua felicidade era meu júbilo.
As Copas que se sucederam não tiveram o mesmo sabor. À medida em que ganhava anos, saia da infância, foi faltando açúcar. A de 1974 ainda acompanhei na casa, ao lado do pai e da mãe. Nas demais, já estava naquela fase a qual chamamos adolescência, assistia na casa de amigos ou primos. A confraternização passou, então, a ser a estrela da competição. Os jogos eram motivos para churrasco, cerveja e carraspana.
O Mundial de 2006 testemunhei ao lado da Léa, assim como o atual. É bom vê-la vibrar. Faz lembrar a alegria do pai.
Para matar a saudade, o tema da Copa de 1970.
terça-feira, 22 de junho de 2010
Apelidos
segunda-feira, 21 de junho de 2010
José Saramago (1922 - 2010)
Só os viajantes acabam.
E mesmo estes podem prolongar-se em memória,
em lembrança, em narrativa.
Quando o visitante sentou na areia da praia e disse:
O fim de uma viagem é apenas o começo de outra.
É preciso ver o que não foi visto,
ver outra vez o que se viu já,
ver na primavera o que se vira no verão,
ver de dia o que se viu de noite,
com o sol onde primeiramente a chuva caía,
ver a seara verde, o fruto maduro,
a pedra que mudou de lugar,
a sombra que aqui não estava.
É preciso voltar aos passos que foram dados,
para repetir e para traçar caminhos novos ao lado deles.
É preciso recomeçar a viagem.
Sempre.
José Saramago
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Kinando e a vuvuzela
Em ritmo de Copa do Mundo
terça-feira, 15 de junho de 2010
Cala boca Galvão
Diante das dúvidas de usuários estrangeiros do Twitter, que indagavam "quem é Cala Boca Galvao", tuiteiros brasileiros resolveram incrementar e sofisticar a piada, explicando que "cala boca" significaria "salve - salvem", e que "galvão" seria uma espécie de ave em extinção.
Vejam só a criatividade dos brasileiros, clicando no link abaixo. Confesso que não consegui segurar o riso.
http://www.youtube.com/watch?v=bdTadK9p14A
quinta-feira, 10 de junho de 2010
terça-feira, 8 de junho de 2010
Frase
Eça de Queirós
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Consciência Alimentar
Programação do Blog:
1º/6 Manhã - palestrante: Sinézio Jorge Filho, secretário-executivo do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável (Consea). Tema: Sensibilização sobre as Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT), originárias de uma má alimentação.
2/6 Manhã, às 11 horas (ao vivo) – palestrante: Milene Gonçalves Massaro Raimundo, nutricionista responsável pelo Centro de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável (Cesans). Tema: Curso de Capacitação Alimentar - dicas de como incentivar a adoção de uma dieta saudável entre os familiares.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Frase
Eça de Queirós
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Os Temíveis
"Nada a ver com maconha", explica o jornalista. "É que a música que abria o disco era Green Grass, seguida por outras três: When Summer Is Gone, Black Eyes e Eu Daria a Minha Vida.",
Na foto, da esquerda para a direita: Lacerda (cantor), Omar Razuk (baixo), Vadinho (guitarra solo), Zé Marques (guitarra base), Mário Schwarz (teclado) e Odair Magrini (baterista).
Os Bons
Transcrevo aqui parte do relato de José Américo Pascoli, sobre a fase embrionária do grupo.
Em data que não sabe precisar, Páscoli diz que houve uma das famosas festas no anfiteatro do Instituto de Educação Caetano Lourenço de Camargo. Ele e Omar Razuk foram convidados a tocar alguma coisa no evento.
"Mas a nossa música instrumental não era adequada para esse evento, então resolvemos formar um conjunto vocal denominado "Os Bons" (Omar, José Américo, Wilson Abud, Celso Kuntz Navarro, João Otávio. . . acho que foram só esses os integrantes). O conjunto fez muito sucesso, mas ficou só nessa apresentação. Na realidade, o Omar era um músico de grande talento, com uma capacidade impressionante de "tirar" músicas de ouvido, só que ele gostava mais das músicas instrumentais. Aí ele teve a idéia de montar uma banda completa, com todos os instrumentos utilizados na época. Então foi convidado o João "Caveira" para a bateria, o Luizão para o Saxofone, o Oswaldo para o baixo e o Paulo para a guitarra base. O Omar era o líder da banda e tocava a guitarra solo e eu tocava a guitarra de acompanhamento."
Nascia Os Míopes
Os Míopes
60 e precursores das bandas
No início da década de 1960, um grupo de jovens apreciadores de Bossa Nova e beach rock se uniu para formar uma das mais conhecidas bandas musicais da época: Os Míopes, que agitaram as noites de Jaú e região em suas apresentações em clubes e programas radiofônicos. O conjunto se desfez em 1966 e alguns de seus integrantes se dividiram e montaram outras duas bandas que também alcançaram grande repercussão: Os Intocáveis e Os Temíveis.
A história de Os Míopes, segundo um de seus integrantes, o engenheiro José Américo Pascoli, se confunde com as aulas de violão ministradas pelo professor Manoel Sabatino. “A maioria dos alunos do professor queria aprender os acordes dissonantes da Bossa Nova, que estava no auge, e havia outros que nem eram alunos de violão, mas que gostavam de comparecer às aulas para tocar, dentre esses, eu o Omar Razuk”, recorda.
Pascoli diz que gostavam do beach rock da banda paulista The Jet Blacks, que era cover da banda americana The Ventures. “Nos intervalos das aulas, que eram irradiadas ao vivo pela Rádio Jauense, PRG-7, o Omar solava no violão algumas dessas músicas e eu fazia o acompanhamento no meu violão.”
“O Omar era músico de grande talento e teve a ideia de montar uma banda completa, com todos os instrumentos utilizados na época”, conta. Convidaram João Augusto Ribeiro Campana (João Caveira) para a bateria, Luizão para o saxofone, Oswaldo para o baixo e o Paulo Fraccaro para a guitarra-base. “O Omar era o líder da banda e tocava a guitarra solo e eu tocava guitarra de acompanhamento.” Era a formação do grupo.
Na garagem
Pascoli relata que no início as guitarras eram fabricadas pelos irmãos Capelozza. Com a banda formada, ensaiavam duas vezes por semana, na garagem da casa de um dos integrantes, e foi nessa etapa que se deu a discussão sobre o nome que a banda deveria ter. “Foram sugeridos muitos nomes em inglês, mas, como todos os componentes usavam óculos, alguém falou Os Míopes, e o nome acabou pegando.”
Os Míopes passou a tocar em bailes realizados em clubes de Jaú e cidades da região. Chegou a se apresentar no Programa JR e a Juventude, da extinta TV Tupi. “O Miguel Sancinetti Neto era o empresário do grupo e conseguiu uma vaga para a banda, coisa muito difícil”, recorda. A banda também realizou uma série de programas ao vivo no auditório da Rádio Jauense, nos fins de semana. Em 1966, como a maioria dos integrantes se formou no colegial, a banda se desfez. Omar Rasuk se uniu a outros músicos em outra banda: Os Temíveis. E João Augusto Ribeiro Campana acabou ingressando em Os Intocáveis.
Os Temíveis foi formado em 1966 e, segundo o jornalista Mário Schwarz, que entrou para o conjunto, como tecladista, no ano seguinte, era integrado por Vadinho (guitarra solo), José Marques (guitarra base), Omar Rasuk (baixo), Odair Magrini (baterista) e Lacerda (vocal). “Em 1968 gravamos um compacto duplo na gravadora Fonograma, de São Paulo”, lembra. O conjunto também se apresentava em clubes, programas de rádio e na TV Bauru, tocando todos os gêneros musicais, de rock a valsa. “O dinheiro que ganhava, gastava todo em discos e equipamentos musicais”, conta. The Ventures e The Shadows eram as inspirações.
Formação
O conjunto Os Intocáveis também nasceu em 1966, tendo em sua formação inicial o baterista Sérgio de Souza Gomes, Durval Fiorelli na guitarra solo, João Di Chiachio na guitarra base, Alberto Francisco de Castro Piragine na guitarra, João Antonio Martinez no baixo e José de Oliveira no piston.
“Tocávamos em brincadeiras dançantes e mais tarde passamos a nos apresentar em clubes de Jaú, região e em outros Estados”, recorda Fiorelli. “Fizemos uma turnê em várias cidades do Paraná. Com o dinheiro comprei uma geladeira e um fogão para meu enxoval.” (JRAP)
Dia do Café
A data foi incorporada ao Calendário Brasileiro de Eventos em 2005, por sugestão da Abic – Associação Brasileira da Indústria de Café.
Atualmente, o Brasil é o maior produtor mundial, sendo responsável por 30% do mercado internacional, volume equivalente à soma da produção dos outros seis maiores países produtores.
domingo, 23 de maio de 2010
Ainda sobre a Rita
Na foto mais antiga, Rita é a da esquerda e segura nos braços outra prima, a Ana Vitória (Tóia). Ao lado, estão os primos Sebastião Toledo Barros Neto, Dira Toledo Barros e Nancy.
A outra foto traz Rita em um de seus momentos: de paz com a vida!
Nossa...! Qta saudade eu vou sentir dessa minha amiga.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Eita cidade linda, sô!
domingo, 16 de maio de 2010
Até qualquer hora, Rita
Mantinha a face serena enquanto pranteada por amigos e conhecidos. Era benquista e conquistou lugar no coração de todos quantos a conheceram.
Transcendeu.
O velho quintal (em homenagem à Rita Pinto)
O quintal da minha meninice tinha muita terra, grama, um galinheiro ao fundo, um pé de limão-galego, outro de fruta-do-conde, duas frondosas goiabeiras, roseiras e outras tantas plantas ornamentais das quais os nomes me escapam à lembrança. Havia também moitas de erva-cidreira, usadas por minha mãe, dona Therezinha, no preparo de chás deliciosos, que serviam para combater resfriados, febres e dores de cabeça.
Bem-te-vis, pardais, coleirinhas e anus se banqueteavam a trecheio com as frutas, taturanas, centopéias, minhocas, tatuzinhos, e um sem-número de pequenos insetos que viviam no gramado. De quando em vez, aparecia um e outro sapo para fazer uma boquinha, deixando maluca nossa brava fox paulistinha, Tuca, que era exímia caçadora de camundongos, batráquios e lagartixas.
Tinham as goiabeiras duas variedades de frutas: a goiaba branca e a vermelha, comumente a preferida entre a criançada. Os galhos daquelas árvores, em autêntico exercício de imaginação, já foram cipoal amazônico, o Monte Everest, castelo medieval e até um planeta inóspito. Para as crianças, tudo é possível.
Certa vez, defendendo o Forte Álamo lado a lado a Davy Crockett, espalmei acidentalmente uma colméia e quase todo o cortiço melífero saiu em meu encalço, trazendo-me de volta à realidade com doídas ferroadas, que me fizeram despencar dos galhos feito goiaba podre. Era a vitória dos mexicanos.
As goiabeiras eram também meu refúgio. Toda vez em que aparecia em casa o farmacêutico – o que significava invariavelmente ter de arriar as calças para pungentes injeções -, eu trepava no mais alto dos galhos e só descia ao cair da noite. Com exceção de Maria Heloísa, prima que tinha uma invejável agilidade, nada e ninguém conseguia me tirar de lá.
No quintal havia um quarador onde se punha a roupa a alvejar. Quando não estava servindo a esse propósito, costumava utilizá-lo como banca para as rinhas de saúvas ou para minhas experiências químicas. Com produtos escolhidos aleatoriamente na lavanderia, fazia as misturas mais insólitas possíveis, que ora resultavam em um absolutamente nada malcheiroso, ora chegavam a borbulhar, o que era o efeito desejado.
Era também sobre o quarador que me postava como fiel espectador toda vez em que Rita, nossa cozinheira, se aventurava a capturar um frango para o almoço dominical. Lá ia ela bamboleando pra cá, se esquivando de lá, num vai-e-vem entre os arbustos, até conseguir pegar o galináceo arredio. Como a sentença já era conhecida, Rita só fazia era executá-la. Assumindo ares nobres de samurai, esticava o pescoço da ave, conferia o gume da velha faca de cozinha e zás. Golpe certeiro. E eu ficava embasbacado ao ver que, mesmo separado de sua cabeça, o corpo do frango ainda se convulsionava freneticamente.
Creio que os jovens de hoje nunca tenham visto um quarador, nem saibam do que se trata. Mas eles existiram, juro, fui testemunha disso!
Quando chovia, ah, que delícia, o quintal ficava que era um lamaçal só. A criançada ia chafurdar no chão, usar da lama para riscar na face pinturas indígenas, coisas de moleque. Como era bom o cheiro de terra molhada. Água deitando borrifos nas folhas, no gramado, regando as raízes das goiabeiras, alimentando o lençol freático, escoando pelo solo em seu rumo natural, sem cimento, nem ralos.
sábado, 8 de maio de 2010
Queimadas urbanas
A pretexto de limpar terrenos baldios, proprietários ou alguém a serviço deles ateiam fogo no mato seco, sem a mínima cerimônia. A fuligem resultante cai sobre nossas cabeças e quintais.
Não bastasse a poluição, as chamas põem em risco residências circunvizinhas e, não raro, precisam ser debeladas por soldados do Corpo de Bombeiros.
Em Jaú, esses incêndios em terrenos têm sido frequentes, especialmente nos meses de outono e inverno, quando cessa de chover. Falta de civilidade dos donos dessas áreas, que devem ser denunciados e sentir no bolso multas daquelas bem pesadas para ver se aprendem.