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terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Com a sonda no bilau

Otto, nosso schnauzer miniatura, deixou a família sobressaltada por esses dias. Serelepe e contumaz bagunceiro, amanheceu amuado e com alguma dificuldade de locomoção. Parecia estar com dores. E estava.

Mobilizamo-nos e zarpamos com ele para a clínica veterinária, onde a Míriam fez a consulta e diagnosticou uma cistite, posteriormente confirmada por exame de urina. Seu xixi estava com coloração ambar, pH acima do normal e apresentava numerosos cristais de oxalato de cálcio.

Para coletar sua urina, o veterinário Chico, que é marido da Míriam, botou no cão uma mordaça, pediu que eu segurasse forte as patas, e meteu na uretra do bichinho uma sonda que me pareceu interminável. Cada quilômetro da cânula que entrava no bilau do Otto era uma aflição: só de imaginar ter de passar por aquilo me gelava o umbigo. Valha-me Deus! Fosse comigo, certamente daria uma dentada no calcanhar do Chico.

Mas o Otto comportou-se melhor que se poderia esperar. Foi devidamente medicado e já está arribando. Anda fazendo xixi por tudo e voltou a fazer suas bulhas. Felizmente.

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