domingo, 27 de junho de 2010
Vuvuzela
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Copa do Mundo
Frente à minha costumeira e aparvalhada expressão de indagação, respondeu sentir que a competição havia perdido parte de seu brilho. Nem mesmo os torcedores pareciam envolvidos como de hábito. Tudo muito chocho.
Verdade. O próprio tetracampeão Mário Jorge Lobo Zagallo, com a experiência de seis Copas do Mundo na cacunda, declarou não estar gostando do futebol exibido pelas seleções no Mundial da África do Sul. "O nível técnico está muito baixo. É uma das piores (Copas) da história, pelo menos, que eu tenha visto", disse.
É, está esquisita mesmo. Suíça vence a Espanha, Itália eliminada, Japão jogando bonito, Inglaterra, França e Alemanha decepcionando, Brasil é uma incógnita e por aí vai. O que conta, até agora, é a vuvuzela.
Não entendo muito de futebol. Procuro manter-me minimamente informado sobre alguns times por obrigação profissional, mas quando se trata de Copa do Mundo sempre acompanhei, sem fanatismo ou paixão futebolistica. O Mundial, para mim, está associado a alegria e confraternização.
A primeira Copa da qual me recordo foi a de 1970, disputada no México. Contava apenas seis anos e sou sincero em dizer que não ficou registrado em minha memória alguma partida em particular. O que marcou mesmo foi o entusiasmo, a vibração, a emoção de meu pai a cada gol, a cada vitória ou frente a uma jogada sensacional.
Não me recordo de nada mais gratificante, a uma criança daquela idade, que ver o pai vibrando, gritando o gol, festejando, soltando rojões. Em minha cabeça, a premissa era a seguinte: a Copa traz alegria ao pai, então é boa.
Quando a Seleção chegava à pequena área ou marcava algum gol, sequer perdia meu tempo em olhar para a tela de nossa velha Phillips, imagem em preto e branco. Meus olhos estavam ligados no pai, em como sua expressão passava de apreensiva a esfuziante, nos pulos de alegria que dava. Sua felicidade era meu júbilo.
As Copas que se sucederam não tiveram o mesmo sabor. À medida em que ganhava anos, saia da infância, foi faltando açúcar. A de 1974 ainda acompanhei na casa, ao lado do pai e da mãe. Nas demais, já estava naquela fase a qual chamamos adolescência, assistia na casa de amigos ou primos. A confraternização passou, então, a ser a estrela da competição. Os jogos eram motivos para churrasco, cerveja e carraspana.
O Mundial de 2006 testemunhei ao lado da Léa, assim como o atual. É bom vê-la vibrar. Faz lembrar a alegria do pai.
Para matar a saudade, o tema da Copa de 1970.
terça-feira, 22 de junho de 2010
Apelidos
segunda-feira, 21 de junho de 2010
José Saramago (1922 - 2010)
Só os viajantes acabam.
E mesmo estes podem prolongar-se em memória,
em lembrança, em narrativa.
Quando o visitante sentou na areia da praia e disse:
O fim de uma viagem é apenas o começo de outra.
É preciso ver o que não foi visto,
ver outra vez o que se viu já,
ver na primavera o que se vira no verão,
ver de dia o que se viu de noite,
com o sol onde primeiramente a chuva caía,
ver a seara verde, o fruto maduro,
a pedra que mudou de lugar,
a sombra que aqui não estava.
É preciso voltar aos passos que foram dados,
para repetir e para traçar caminhos novos ao lado deles.
É preciso recomeçar a viagem.
Sempre.
José Saramago
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Kinando e a vuvuzela
Em ritmo de Copa do Mundo
terça-feira, 15 de junho de 2010
Cala boca Galvão
Diante das dúvidas de usuários estrangeiros do Twitter, que indagavam "quem é Cala Boca Galvao", tuiteiros brasileiros resolveram incrementar e sofisticar a piada, explicando que "cala boca" significaria "salve - salvem", e que "galvão" seria uma espécie de ave em extinção.
Vejam só a criatividade dos brasileiros, clicando no link abaixo. Confesso que não consegui segurar o riso.
http://www.youtube.com/watch?v=bdTadK9p14A
quinta-feira, 10 de junho de 2010
terça-feira, 8 de junho de 2010
Frase
Eça de Queirós