Em Jaú, o historiador Fábio Grossi dos Santos, que também é professor de história, costuma levar seus alunos ao Cemitério Municipal, em um tour histórico e arquitetônico.
"Levando o aluno, ou interessado, ao cemitério com um olhar direcionado para a reflexão, ele poderá conhecer outra forma de encarar a História", diz o pesquisador. "Poderá ver que não vai encontrar os fatos, nomes e datas somente nos livros e apostilas. Vai ver também que não é só isso que trata a História. No cemitério ele vai perceber, ao olhar os túmulos e seu contexto, que lá estão contidos dados sobre a cultura de seu povo, seus costumes, sua religião, crenças, seu cotidiano, as condições sociais e econômicas, a arte e muitas outras coisas; não só hoje, mas também das gerações passadas e assim, vai ter uma base comparativa para analisar a dinâmica de sua sociedade. Perceberá assim, que a História pode estar em tudo a sua volta", explica.
Uma das fotografias que constam em seu projeto "A História de Jaú contada por seu cemitério", é do túmulo de meu tataravô, Major Francisco de Paula Almeida Prado, o Major Prado, que tomo a liberdade de reproduzir no blog.
A propósito, também sou fascinado pela arquitetura dos cemitérios e suas esculturas tumulares.
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